terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O Estresse Faz o Cabelo Cair!


Ontem falei dos efeitos do estresse na pele, e hoje preciso alertar sobre os efeitos nefastos desse maldito nos cabelos, porque sim, o nosso emocional influencia – e muito – na saúde dos fios e do couro cabeludo.

Quando a tensão é grande, a produção de sebo aumenta, o que acarreta caspa e seborreia. Mas não é só isso, pois a tensão e o estresse podem causar embranquecimento dos fios e , pior, queda capilar. Quanto ao embranquecimento, a razão é que o estresse interfere negativamente no sistema imunológico, deixando-o debilitado. Com isso, o organismo passa a produzir mais leucócitos para defender o corpo das infecções, o que acaba atingindo, também, as células tronco dos pigmentos do folículo, o que deixa os fios brancos.

Em muitos casos, a queda dos fios é localizada, mas em outros há perda de cabelo em toda a cabeça. E a queda de cabelos difusa é dos problemas que mais preocupam as mulheres, pois atinge não só a parte estética, mas também, e principalmente, o psicológico.

Psoríase no couro cabeludo e dermatite seborreica também são dois problemas que atingem bastante as mulheres estressadas, sendo que a primeira é agravada e a segunda tem sua causa influenciada pelo estresse. Além disso, algumas alterações que ocorrem no sistema imunológico inflamam o couro cabeludo, o que acaba afetando o nascimento dos fios.


No caso das mulheres, verdadeiros poços de hormônios, a coisa complica porque o estresse gera o aumento dos níveis de alguns hormônios, como os andrógenos e a prolactina, que possuem influência direta nos fios. No mais, em casos de estresse há o aumento da noradrenalina, que é um transmissor que age inibindo o crescimento do fio.

Para quem acha que isso é balela, é bom saber que já foram feitos estudos que comprovaram que o estresse realmente pode ser causa da queda capilar. Estudo realizado com cobaias na Escola de Medicina Charité, de Berlim, demonstrou que as cobaias que passaram por estresse intenso, que é um problema psico-emocional, influencia diretamente o ciclo de atividade do folículo piloso, podendo causar a queda dos fios.

Aqui, vale explicar um pouco sobre como o cabelo cresce e cai. Existem três fases do crescimento capilar: a fase anágena, que é quando o cabelo cresce e dura, em média, dois anos; a fase catágena, que dura três meses e é a fase de repouso e a fase telógena, que é quando os fios se desprendem do couro cabeludo.

Sem situação de estresse 70% dos fios podem entrar em fase de repouso prematuro, que é o chamado eflúvio telógeno. Três meses após essa fase os fios começam a cair de forma intensa, gerando uma rarefação visível no couro cabeludo.

Em grande parte dos casos, seis meses após o início do problema o organismo se recupera, e o cabelo volta a crescer, mas, em outros, a coisa tende a piorar. De toda forma, é preciso procurar ajuda médica o quanto antes.

No próximo post a gente conversa sobre os tratamentos disponíveis, tá?


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